sábado, 15 de dezembro de 2012

Tudo o que é sólido se desmancha no ar”

 
 “A permanência dos sujeitos,num mundo fragmentado, inviabiliza as perspectivas macrossociais para a compreensão e para a intervenção das contradições de um capitalismo que transnacionaliza-se” e/ou interculturaliza-se.

Do Humanismo Renascentista do século XVI e do Iluminismo do século XVIII, herdamos esse mundo: dividido, matematizado com identidades unificadas, coerentes providas de uma essência inata, imutáveis; supostamente eternas e socialmente estáveis.

Em seu artigo: “ Cultura Popular”, John Fiske nos revela que “a ideia de que o povo não tinha cultura, vai orientar a ciência da antropologia no século XIX”, e que  na busca de justificativas   para essa afirmação, os  analistas sociais vão encontrar explicações nas sociedades “primitivas”, onde a mitologia fazia parte da cultura erudita. Esses analistas perceberam a força impulsionadora das classes populares e reconheceram a influência que essa classe poderia exercer sobre a cultura como um todo. Porém, o importante é que a antropologia abre espaço para o estudo da cultura popular.

A tradição inglesa, no século XX, não acreditava que a classe trabalhadora tivesse habilidade para produzir sua própria cultura, nem para dar a sua contribuição a uma sociedade complexa  e industrializada que emergia no cenário europeu.

Ao longo do século XX vai haver uma rearrumação nas relações culturais na Inglaterra: com o surgimento das mídias, como novas culturas, a influencia do capitalismo sobre o mercado midiático, provocam a dissolução do campo de forças do poder cultural das elites; o colapso do Império britânico, após a guerra contra o Egito em 1956; a diáspora dos colonos, em busca da “sonhada casa”, a Inglaterra, e o surgimento de uma nova geração de teóricos formada na tradição inglesa e fora dela. Todos esses elementos contribuíram para a construção de um novo olhar sobre a teoria cultural.

Em 1960 esses teóricos criaram o Centro de Estudos Culturais Contemporâneos em Birmingham, na Inglaterra, liderado por Stuart Hall, Williams, Tompson e Hogard, os quais deram inicio a uma sucessão de debates críticos, na ordem das classes trabalhadora e das minorias oprimidas, construindo assim uma nova narrativa vinda das classes populares.

Em 1980,  o movimento de expansão dos Estudos Culturais, para fora da Grã-Bretanha gerou problemas, para os teóricos com, a perda do rigor, da fecundidade e da identidade, iniciando uma crise, por eles denominada de “efeito Babel”.

Heloisa Buarque (in Costa 2003) nos relata algumas características do porquê serem  Estudos Culturais: “Por serem um conjunto de abordagens, de problematizações e reflexões situadas na confluência  de vários campos; Por buscarem inspirações em teorias diferentes; Por quebrarem certas lógicas cristalizadas; E por hibridizarem concepções consagradas.”

Os Estudos Culturais não nascem sozinhos, eles “emergem num panorama mais amplo de transformações no mundo contemporâneo, no qual se inscrevem nas mudanças radicais, no que diz respeito a teoria cultural (...) Aquele conceito de cultura elitista, segregacionista, hierárquica, transmuta-se para outro eixo de significação,numa ampla abertura de sentidos versáteis.” (Costa, 2004;Silveira, 2005)

Na educação os Estudos Culturais constituem uma ressignificação e /ou uma forma de abordagem no campo pedagógico em que as questões sobre cultura, identidade, discurso e política de representação passam, de forma articulada, ao primeiro plano da cena pedagógica. (Moreira, 2004; Costa, 2003).

Os muros caíram e as fronteiras foram dissolvidas; as continuidades rompidas; as velhas certezas hierárquicas foram questionadas. Migrações e diversidades culturais quebram a estabilidade da identidade do sujeito moderno. Lac lau 1990; Hall, 2006, argumentam  que “o deslocamento têm características positivas. Ele desarticula as identidades estáveis do passado,mas também abrem a possibilidade de novas articulações: a criação de novas identidades, a produção de novos sujeitos.Ao que eles chamam de  recomposição das estruturas em torno de pontos nodais particulares de articulações”.

Stuart Hall (2006), analisa a questão das mudanças ocorridas na formação da identidade do sujeito  moderno e considera que “aquela identidade, plenamente unificada, completa, segura e coerente é uma fantasia” e nos leva por caminhos congruentes de avaliações socioculturais, cujas bases estão firmadas e contextualizadas nas teorias dos sujeitos Iluministas, sociológico e pós modernos:

“O sujeito, previamente vivido como tendo uma identidade unificada (...) é o sujeito iluminista, que está se tornando fragmentado; composto por várias identidades, as vezes contraditórias ou não; O sujeito sociológico é formado na relação com as outras pessoas,consideradas  importantes para ele (...) o próprio processo de identificação, através do qual nos projetamos em nossas identidades culturais, tornou-se mais provisório, variável e problemático (...) esse processo ajuda a produzir o sujeito pós-moderno. A identidade torna-se uma celebração móvel,(...) diferentes e continuamente deslocadas.”(Hall, 1987;1990;2006).

Até o final do século XX, o mundo era dividido entre Oriente e Ocidente, aparentemente antagônicos; não havia essa conexão globalizada e as nações possuíam suas culturas definidas, com eixos ideológicos e acreditavam-se permanente, culturas essas em torno das quais, organizavam-se a economia e os costumes cotidianos.

Porém, “as experiências das diásporas, transformaram-se em problemas;  a hibridização deixa sua marca e a fluidez das identidades, tornam-se ainda mais complexa, pelos entrelaçamentos de outras categorias construídas além das classes, raça,nação e gênero”... (Canclini, 2009)

O mundo atual está repleto de pessoas em movimento, afastando-se das guerras civis, da fome, de doenças, de xenofobismo e de pobreza... Este é um tipo de globalização informal, ilegal... É um contra poder.

Para Garcia Canclini “ a migração que criou essa mistura de culturas, pelo mundo criou também cidades multiculturais; criou novas diásporas mundo afora. E vai na contramão da Globalização. O autor argumenta que “ Essas transformações ameaçam a arquitetura do multiculturalismo, política gerada pela globalização, cujo modelo entra em crise; o Estado, as leis a política de comunicação e de educação já não são suficientes para conter os avanços das migrações e das mestiçagens” provocando um grande problema de controle de social.

“A política de globalização pretendia manter as pessoas e as culturas em seus lugares de origens e o sistema mercadológico em dinamismo, no sentido mundial, mas isto não aconteceu. O imprevisto é que as pessoas estão indo em busca de suas melhoras e as empresas estão correndo atrás dos mais capacitados, das criatividades, das invenções e inovações e das novidades, isto tem enlouquecido o mercado global. Hall ( in Heloisa Buarque, 2003).

Diante desse fatos, Garcia Canclini (2009) propõe a mudança do termo multiculturalismo para Interculturalidade, por acreditar que estamos vivendo entre dois modos de produção sociais em que:  de um lado o multiculturalismo que admite a diversidade cultural, mas propõem uma política relativista de respeito as culturas, reforçando o segregacionismo; e do outro a interculturalidade que remete às confrontações e aos entrelaçamentos.

O autor citado, adverte que “ com a globalização tecnológica, quase todo o planeta entra em conexão simultânea, isso faz com que se criem novas modalidades de diferenças e de desigualdades”.

Toda crise antecede a um questionamento sobre continuidades.

Referencias bibliográficas
 
CANCLINI, N. G. Diferentes, desiguais e desconectados. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2007.

HALL, S. Identidades culturais na pós-modernidade. 11 ed. Rio de Janeiro: DP&A editora, 2006.

 SILVEIRA, R.M.H. (Org.). Cultura, poder e educação: um debate sobre estudos

culturais da educação. Canoas: Editora ULBRA, 2005.   

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

CORPO POÉTICO

E do encanto nasceste flor, do Sertão quiçá herança do Lácio, do prelúdio da noite, ao lírico da manhã. E, como as sombras das vertentes matas. Da cor que emana da matiz profícua transbordaste o seio da matriz... És a nascente de um veio profético, És a mãe de um corpo poético. És a corrente do oceano, em conchas e de um monte leve ao lunar despontas . És o crepúsculo das chapadas, que ao luar o diamante impinge . E do encanto nasce a flor...esfinge ... És a pura virgem, És balzaquiana, tão sertaneja quão Luziana . E se inalo o limo que o pecíolo entala , nessa profusão meu labiar compele. Ao teu doce odor imantado a pele. E que as palavras fiquem na paródia. E a flor do encanto, do episódio à história. E se Ecoa seu canto aos céus, Aos céus e aos deuses falem. E que a Cobiça dos eternos Erga o seu manjar, a infinda divindade... A seu Alá.

RUDEZA

Rudeza Por que julgas com olhar tão impreciso Quando deverias converter-te em juízo Na rudeza e nos mirados da oclusão E o que temes, se o erro está em ti Quando embutis segredando a verdade Nessa subliminar ocultação Me condenas e te convertes em maldade Quando feres sem navalha minha alma Quando cravas o meu punho na batalha E quando negas tuas sobras... as migalhas É porque nunca mergulhasses mais profundo La no antro do teu templo interior E se sabes do que realmente sentes Porque foges se o medo está em ti? Quando impinges na verdade um sentimento Que te engana e me esmaga com essa dor.

O FLAGELO DA FOME

No período da campanha eleitoral, resolvi fazer um porta-a-porta e em dessas visitas descobri que o índice da fome em nossa cidade ainda é assustador. Não se admite mais num mundo globalizado, multiculturalizado,interculturalizado,informatizado, automatizado, hiperespecializado, com uma economia mundializada,um ser humano passar fome ou mesmo morrer de inanição. Por coincidência ou não, procurando renovar minhas comunidades, descobri algumas delas que se preocupam com o fenômeno fazendo o seguinte questionamento: você se preocupa? Ou ainda: a deficiência está no coração ou apresenta uma foto de uma criança magérrima ( só os ossos) e uma pergunta: por que você reclama da vida? Descobri também que o flagelo da fome atinge mais de 777 milhões de pessoas nos paises em desenvolvimento e que a cada 3,5 segundos morre um ser humano de fome no mundo. Depois de Josué de Castro mostrar ao mundo que o que sustenta o subdesenvolvimento nos paises ou em outro lugar qualquer é a manutenção da miséria e que a fome não é uma fenômeno social mas político. Aquele adágio ... “cego é aquele que não quer ver,” poderíamos considerar a cegueira generalizada quando o assunto é miséria absoluta, pauta rara entre os que fazem política no cotidiano de uma nação, mas que em vésperas de eleições são pratos cheios que enriquecem as plataformas dos candidatos. Coincidentemente, enriquecem também os seus bolsos. Acho que Maquiavel deve ter dito: mantenham o povo na miséria para quando precisar dele não dar tudo ainda , mas apenas algumas migalhas caídas do seu pão e só assim, ele irá lhe agradecer o resto de sua vida, mas será mantido na miséria e servirá como um exercito de reserva. Na pobreza dos desalmados é de surpreender o grau de benevolência, mas quando o miserável tomar conhecimento de que a sua condição não é obra divina,mas humana, ele deixará de negociar a sua miséria. É lamentável que isso esteja muito longe. Enquanto isso, crianças morrem de inanição. E vergonhosamente abrimos nossas bocas para falar de uma vontade popular. Eu vi a miséria de perto e ela estava quase morta, sem forças para lutar para gritar a sua dor, sem ânimo para viver, sem esperanças nos homens; eu vi a miséria de perto e não acreditei no que meus olhos enxergaram.Casas caindo, sem absolutamente nada para comer ou como comer, sem forças para pedir nas ruas, a expressão da vergonha aviltante, esconde-se os rostos do resto do mundo, para não mostrar a cara ossuda, não de regime, mas de fome.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Recepção sentido e Ilusão


Com base nas premissas que norteiam a pesquisa sobre o receptor: alguns partem do principio de que o receptor reinterpreta e reelabora as mensagens dos meios, segundo sua vivencia cotidiana e seus valores, sua identidade cultural e características como: idade, sexo, escolaridade, religião, etnia, grupo social...ou seja, segundo as mediações indicadas no modelo adotado.
Outras, enfatizam a recepção como âmbito de produção de sentidos, superando a supremacia dos meios de comunicação e deslocando para o receptor a capacidade de dar significados para os conteúdos midiáticos, segundo sua competência cultural, construída por diversos fatores extra-midiaticos e midiáticos.
Outra noção recorrente é que o processo de recepção não se restringe ao momento de assistir a TV, começando bem antes e terminando bem depois desse ato.

Com base nos pressupostos teóricos apresentados a Recepção é um paradigma que vem sofrendo mudanças para atender as necessidades das sociedades atuais, que por sua vez são geradas pelos meios de comunicação de massa; para isso estudioso da mídia veem criando e reformulando teorias que explicam o comportamento dos receptores, na tentativa de compreender as mudanças que interferem nos processos do desenvolvimento da cultura da sociedade do conhecimento e da informação.

A recepção da TV vem modificando a formação dos jovens e de crianças desde a sua invenção, entretanto a integração das mídias vem suscitando nessa nova geração um modelo de comportamento que se incorpora nas representações televisivas, cinematográficas, imagética de maneira geral.
Comunicação, cultura e política, são eixos que se interligam na teoria da mediação de Martin-Barbero. Assim compreendi, que as instituições, as técnicas e a produção seja ela industrial ou não, numa sociedade como a nossa, tem um ritmo que compreende e atemde a dinâmica produtiva do mercado internacional em constante mudança e cada vez mais acelerado.

A produção precisa de divulgação e esta de uma política que seja convincente acima de tudo a psicologia certa para que os indivíduos se convençam que precisam sair de suas casas para comprar o produto e, ( aqui é onde pára o controle) continuarem comprando e isso as empresas de marketing, reconheçamos, fazem muito bem; a idéia é acreditarmos que estamos comprando ou escolhendo algo que realmente necessitamos. No paradigma da recepção, o mercado cria produtos equivalentes e esses geram as necessidade e, de uma maneira sutil, iludem pelos atrativos da imagem, pela política do convencimento ou psicologia do mercado consumista de cremes que não enrugam e alimentos que rejuvenescem.
Então, a lógica dessa produção está para a recepção como as matrizes estão para a industria na sociedade de consumo, logo não deve chegar a todos, mas àquela camada da sociedade que terá o alcance nesse sentido a democracia é simbólica.
Os patrocinadores (todos) querem exclusividades, nos programas nas novelas, nos filmes, dentro e fora deles. As grandes empresas nacionais e multinacionais, os donos das produções, os que ditam as regras ou seja o poder.

Os produtos são veiculados pelas mídias, ou pelos meios de comunicação com rótulos de: os melhores, os maiores, os excepcionais, o mais perfeito, o mais gostoso, o mais (caro) barato, o que desce redondo, a boa, a nova, a que deixa mais jovem, mais bela, mais lisa, mais macia, mais aveludada, os que deixam mais magros, mais delineados, o mais limpinho, mais refrescante, o mais crocante, mais protegido, o mais seguro, mais branco, o que elimina com maior facilidade, o que faz sumir a dor, as que encaracolam e as que alisam os que lavam colorindo, o serviço mais pontual, a telefonia do futuro, a maior cobertura... Sempre respeitando os padrões sociais...

Na aparência da imagem vendável (embalagem) há uma diferença que imita uma categoria da classe mais abastada, mas não engana na qualidade: o sabor, a textura, o cheiro, o visual, dentre outros atributos, a seletividade são elementos importantes na composição da representação. A idéia é confundir a mente das camadas populares. O jargão “mude para o novo” por um lado desconstrói o ideal de continuidade e destrói valores, construídos socialmente e, por outro lado surgem novas categorias sociais construídas em torno de uma cultura. Como a nova imagem do velho, o discurso sobre cultura popular, a recepção ativa dos novos sujeitos sociais e receptores ,os novos atores sociais, as instituições de socialização como: a família e a escola como lugar de pertencimento...

Tentamos viver em um modelo de sociedade embrionário em que a idéia da cultura transcende o conceito de povo, pois que quando dizemos: “educação para todos”, acesso a todos, esse discurso de democratização dos conhecimentos informacionais, não quer dizer exatamente isso, na verdade, todos significa dizer que muitas crianças, jovens, marginalizados etc., de nossa sociedade, ficarão fora das instituições, longe das categorias de lutas, do poder, longe do mercado consumidor.
As tecnologias da Informação e da comunicação ainda não chegaram a todos. Como falar em tecnodemocracia, onde a educação se imortaliza em papéis e a democracia é tão nova que continua no berço?

domingo, 17 de abril de 2011

Belas Pernas



Como curvas sinuosas, tépidas pelo aquecimento natural que exalava,
pernas belas que se cruzavam e se firmavam em meu tempo e, na ergometria do seu delineado, cujo formato não esqueço.
Pernas, pelos, peles.
Que cruzavam , enroscavam e se emaranhavam nas profundezas de um pensamento:
Idílico, onírico e libidinoso.
Movimentavas numa sincronia harmoniosa as belas pernas que silenciosamente, apontavam na direção da minha cumplicidade e meu olhar foi dar exatamente no ápice da saudade, na lembrança daquelas noites carnais em que cruzávamos nossas pernas sem
pudores...
Lembranças... de momentos indeléveis, de coxas fortes, mas leves que pressionavam tíbias pernas, que as suportavam porque as amava.
Hoje musculosas,
mas certamente, por mim já conhecidas.

A multifuncionalidade do celular, mais uma ferramenta pedagógica em sala de aula.



Vivemos em pleno século XXI Era da informação da comunicação e do conhecimento; da quebra dos paradigmas tradicionais como verdades e valores absolutos e ainda há professores que não conseguem administrar a sala de aula quando se trata do uso do Celular...proibições, coibições, tolhimento da liberdade individual, ameaças, processos dentre outras reações adversas .
O celular faz parte das novas mídias educacionais. Entretanto por ser bastante criticado e pelos professores terem as mais diferentes reações diante do toque ou até mesmo da filmagem de suas aulas, os celulares foram proibidos em muitos estabelecimentos educacionais, ficando restrito apenas para casos emergenciais.
Precisamos rever nossa postura diante da inovação, pois estamos perdendo mais uma oportunidade de realizar a interação entre celular aluno e conhecimento: Internet, vídeos, fotografias, gravador, câmera digital, radio AM e FM, dentre outras funções, assim, no lugar da crítica e da intolerância, cabe um outro olhar para o celular, hoje esse aparelho não é apenas um instrumento de comunicação, mas uma ferramenta pedagógica em que acontece a construção do conhecimento.
É certo que nem todos os alunos possuem um celular, ficando caracterizado ai, a desigualdade social, como acontece com os computadores, até porque ainda não foi socializada a tecnodemocracia, assim a inclusão digital, como muitos poderes idealizaram, ainda não aconteceu na sua totalidade.
Mas não podemos cometer os mesmos erros do passado, em dividir a sociedade entre os que pensam e os que executam, por isso, o acesso e as oportunidades devem ser para todos.
Temos noticia de professores intolerantes quanto ao uso do celular em suas aulas, mas acredito que esse problema só será resolvido quando o celular for efetivamente considerado como mais uma ferramenta pedagógica a ser empregada em projetos e pesquisas multidisciplinares.
Na seção E agora Telma? Tecnologia - da Nova Escola: 15 minutos da educação, estive lendo a matéria que responde a pergunta da Ana Lins ( Florianópolis-SC) sobre o celular em sala de aula, na resposta de Telma, a questão deve ser tradada com uma certa democracia, o que é louvável, mas para manter a harmonia o respeito e a cooperação entre alunos e professor, porém existem professores que são irredutíveis, que ficam reticentes quando interrogados sobre o uso do aparelho em sala de aula.
O fato é que não devemos deixar nenhum tipo de mídia passar despercebido é preciso encontrar formas de aproveitar o celular, especificamente, e de maneira efetiva em projetos pedagógicos e nos planejamentos curriculares de todas as disciplinas, ratificando suas vantagens. Por isso é preciso negociar com a sala de aula e objetivar a sua utilização pedagógica.
Quando a aluno tomar consciência do poder do celular passará a usá-lo com mais responsabilidade.

transdisciplinaridade

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imagem TransD

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