sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Recepção sentido e Ilusão


Com base nas premissas que norteiam a pesquisa sobre o receptor: alguns partem do principio de que o receptor reinterpreta e reelabora as mensagens dos meios, segundo sua vivencia cotidiana e seus valores, sua identidade cultural e características como: idade, sexo, escolaridade, religião, etnia, grupo social...ou seja, segundo as mediações indicadas no modelo adotado.
Outras, enfatizam a recepção como âmbito de produção de sentidos, superando a supremacia dos meios de comunicação e deslocando para o receptor a capacidade de dar significados para os conteúdos midiáticos, segundo sua competência cultural, construída por diversos fatores extra-midiaticos e midiáticos.
Outra noção recorrente é que o processo de recepção não se restringe ao momento de assistir a TV, começando bem antes e terminando bem depois desse ato.

Com base nos pressupostos teóricos apresentados a Recepção é um paradigma que vem sofrendo mudanças para atender as necessidades das sociedades atuais, que por sua vez são geradas pelos meios de comunicação de massa; para isso estudioso da mídia veem criando e reformulando teorias que explicam o comportamento dos receptores, na tentativa de compreender as mudanças que interferem nos processos do desenvolvimento da cultura da sociedade do conhecimento e da informação.

A recepção da TV vem modificando a formação dos jovens e de crianças desde a sua invenção, entretanto a integração das mídias vem suscitando nessa nova geração um modelo de comportamento que se incorpora nas representações televisivas, cinematográficas, imagética de maneira geral.
Comunicação, cultura e política, são eixos que se interligam na teoria da mediação de Martin-Barbero. Assim compreendi, que as instituições, as técnicas e a produção seja ela industrial ou não, numa sociedade como a nossa, tem um ritmo que compreende e atemde a dinâmica produtiva do mercado internacional em constante mudança e cada vez mais acelerado.

A produção precisa de divulgação e esta de uma política que seja convincente acima de tudo a psicologia certa para que os indivíduos se convençam que precisam sair de suas casas para comprar o produto e, ( aqui é onde pára o controle) continuarem comprando e isso as empresas de marketing, reconheçamos, fazem muito bem; a idéia é acreditarmos que estamos comprando ou escolhendo algo que realmente necessitamos. No paradigma da recepção, o mercado cria produtos equivalentes e esses geram as necessidade e, de uma maneira sutil, iludem pelos atrativos da imagem, pela política do convencimento ou psicologia do mercado consumista de cremes que não enrugam e alimentos que rejuvenescem.
Então, a lógica dessa produção está para a recepção como as matrizes estão para a industria na sociedade de consumo, logo não deve chegar a todos, mas àquela camada da sociedade que terá o alcance nesse sentido a democracia é simbólica.
Os patrocinadores (todos) querem exclusividades, nos programas nas novelas, nos filmes, dentro e fora deles. As grandes empresas nacionais e multinacionais, os donos das produções, os que ditam as regras ou seja o poder.

Os produtos são veiculados pelas mídias, ou pelos meios de comunicação com rótulos de: os melhores, os maiores, os excepcionais, o mais perfeito, o mais gostoso, o mais (caro) barato, o que desce redondo, a boa, a nova, a que deixa mais jovem, mais bela, mais lisa, mais macia, mais aveludada, os que deixam mais magros, mais delineados, o mais limpinho, mais refrescante, o mais crocante, mais protegido, o mais seguro, mais branco, o que elimina com maior facilidade, o que faz sumir a dor, as que encaracolam e as que alisam os que lavam colorindo, o serviço mais pontual, a telefonia do futuro, a maior cobertura... Sempre respeitando os padrões sociais...

Na aparência da imagem vendável (embalagem) há uma diferença que imita uma categoria da classe mais abastada, mas não engana na qualidade: o sabor, a textura, o cheiro, o visual, dentre outros atributos, a seletividade são elementos importantes na composição da representação. A idéia é confundir a mente das camadas populares. O jargão “mude para o novo” por um lado desconstrói o ideal de continuidade e destrói valores, construídos socialmente e, por outro lado surgem novas categorias sociais construídas em torno de uma cultura. Como a nova imagem do velho, o discurso sobre cultura popular, a recepção ativa dos novos sujeitos sociais e receptores ,os novos atores sociais, as instituições de socialização como: a família e a escola como lugar de pertencimento...

Tentamos viver em um modelo de sociedade embrionário em que a idéia da cultura transcende o conceito de povo, pois que quando dizemos: “educação para todos”, acesso a todos, esse discurso de democratização dos conhecimentos informacionais, não quer dizer exatamente isso, na verdade, todos significa dizer que muitas crianças, jovens, marginalizados etc., de nossa sociedade, ficarão fora das instituições, longe das categorias de lutas, do poder, longe do mercado consumidor.
As tecnologias da Informação e da comunicação ainda não chegaram a todos. Como falar em tecnodemocracia, onde a educação se imortaliza em papéis e a democracia é tão nova que continua no berço?

domingo, 17 de abril de 2011

Belas Pernas



Como curvas sinuosas, tépidas pelo aquecimento natural que exalava,
pernas belas que se cruzavam e se firmavam em meu tempo e, na ergometria do seu delineado, cujo formato não esqueço.
Pernas, pelos, peles.
Que cruzavam , enroscavam e se emaranhavam nas profundezas de um pensamento:
Idílico, onírico e libidinoso.
Movimentavas numa sincronia harmoniosa as belas pernas que silenciosamente, apontavam na direção da minha cumplicidade e meu olhar foi dar exatamente no ápice da saudade, na lembrança daquelas noites carnais em que cruzávamos nossas pernas sem
pudores...
Lembranças... de momentos indeléveis, de coxas fortes, mas leves que pressionavam tíbias pernas, que as suportavam porque as amava.
Hoje musculosas,
mas certamente, por mim já conhecidas.

A multifuncionalidade do celular, mais uma ferramenta pedagógica em sala de aula.



Vivemos em pleno século XXI Era da informação da comunicação e do conhecimento; da quebra dos paradigmas tradicionais como verdades e valores absolutos e ainda há professores que não conseguem administrar a sala de aula quando se trata do uso do Celular...proibições, coibições, tolhimento da liberdade individual, ameaças, processos dentre outras reações adversas .
O celular faz parte das novas mídias educacionais. Entretanto por ser bastante criticado e pelos professores terem as mais diferentes reações diante do toque ou até mesmo da filmagem de suas aulas, os celulares foram proibidos em muitos estabelecimentos educacionais, ficando restrito apenas para casos emergenciais.
Precisamos rever nossa postura diante da inovação, pois estamos perdendo mais uma oportunidade de realizar a interação entre celular aluno e conhecimento: Internet, vídeos, fotografias, gravador, câmera digital, radio AM e FM, dentre outras funções, assim, no lugar da crítica e da intolerância, cabe um outro olhar para o celular, hoje esse aparelho não é apenas um instrumento de comunicação, mas uma ferramenta pedagógica em que acontece a construção do conhecimento.
É certo que nem todos os alunos possuem um celular, ficando caracterizado ai, a desigualdade social, como acontece com os computadores, até porque ainda não foi socializada a tecnodemocracia, assim a inclusão digital, como muitos poderes idealizaram, ainda não aconteceu na sua totalidade.
Mas não podemos cometer os mesmos erros do passado, em dividir a sociedade entre os que pensam e os que executam, por isso, o acesso e as oportunidades devem ser para todos.
Temos noticia de professores intolerantes quanto ao uso do celular em suas aulas, mas acredito que esse problema só será resolvido quando o celular for efetivamente considerado como mais uma ferramenta pedagógica a ser empregada em projetos e pesquisas multidisciplinares.
Na seção E agora Telma? Tecnologia - da Nova Escola: 15 minutos da educação, estive lendo a matéria que responde a pergunta da Ana Lins ( Florianópolis-SC) sobre o celular em sala de aula, na resposta de Telma, a questão deve ser tradada com uma certa democracia, o que é louvável, mas para manter a harmonia o respeito e a cooperação entre alunos e professor, porém existem professores que são irredutíveis, que ficam reticentes quando interrogados sobre o uso do aparelho em sala de aula.
O fato é que não devemos deixar nenhum tipo de mídia passar despercebido é preciso encontrar formas de aproveitar o celular, especificamente, e de maneira efetiva em projetos pedagógicos e nos planejamentos curriculares de todas as disciplinas, ratificando suas vantagens. Por isso é preciso negociar com a sala de aula e objetivar a sua utilização pedagógica.
Quando a aluno tomar consciência do poder do celular passará a usá-lo com mais responsabilidade.

Integração de Mídias e práticas pedagógicas

O prenúncio de Marshall Mcluhan de que viveríamos numa Aldeia Global ficou constatado. Hoje em dia há uma necessidade maior de comunicação, o mundo diminuiu as tecnologias e as mídias aproximaram as pessoas, o desconhecido, as culturas, o longe, tudo torna-se comum, há uma linguagem quase universal, estabelecida pelas sociedades. Pierre Levy pensou num ciberespaço, onde as pessoas se encontravam, para trocar conhecimento, empregos e desejos. E estudiosos da sociedade da informação falam de uma revolução tecnológica, mas essa revolução não faz barulho, porque é silenciosa, quando menos esperávamos, lá estávamos trocando knowhaw com outros países; os fenômenos acontecem no lado oposto do mundo e em fração de segundos estamos lá, presenciando as catástrofes ou as vitórias, Como o efeito borboleta“ Um contecimento numa determinada parte do mundo terá um sentido numa escala global” teoria do cáos.
Numa perspectiva pedagógica Prado & Almeida (2005) recuperam, de certa forma, a proposta de integração das mídias, num plano curricular, quebrando aquilo Valente chama de Grade, pela forma como se trabalham as disciplinas, fragmentadas; essa integração não pode ser vista como algo que se interpõe a um conhecimento, mas dever ser algo planejado e pensado para que aconteça o aprofundamento do conhecimento.
Penso que Integrar as mídias é isso: aproveitar os possíveis meios de comunicação e informação, de que dispomos e aprofundar um conhecimento. Uma aula de geografia ou história, por exemplo nós podemos localizar os tsunamis histórico ou geograficamente, ao estudarmos o fenômeno, podemos fazer a integração com jornais, revistas, TV vídeos, Internet,ou ainda através do Celular receber fotos ou vídeos pelo Bluetooth no ato dos acontecimentos por meio dos satélites poder assistir.
Manoel Moran em uma de suas palestras,no VII Seminário do programa Tonomundo nos disse que “a educação tem que surpreender, cativar e conquistar os alunos a todo momento. Precisa encantar, entusiasmar, seduzir, apontar possibilidades realizar novos conhecimentos e práticas. E o conhecimento se constrói a partir de constantes desafios e atividades significativas, que excitem a curiosidade, a imaginação e a criatividade.”
Assim a tecnologia na educação, nos confere uma mudança de atitude do professor e, que deve mudar, nos mesmos contextos educacionais.
Porém há três tipos de profissionais, diz o educador: os previsíveis, que repetem modelos; os simuladores que teem dificuldades em dar aula e a tem como “bico” ou carreira segura e os pró ativos que buscam, pesquisam, se renovam.
Esses, focam nos alunos, nos projetos, na colaboração, gostam de aprender, de experimentar com as tecnologias e metodologias possíveis; evoluem pessoal e profissionalmente e ao longo prazo se tornam pessoas interessantes e realizadas.
E é dentro desse principio que a tecnologia na educação deve ser vista, a serviço dos educadores e não o contrário.
A tecnologia vem como apoio à mudanças que dependem, necessariamente, de uma nova atitude do educador diante dos velhos paradigmas, como aprender a pesquisar, a desenvolver projetos em ambientes virtuais,( individuais, grupais, entre educadores, entre escolas...projetos pontuais, integrados, colaborativos, acadêmicos de intervenção) aprender a se comunicar e divulgar-se na Internet. Mas para isso precisamos conhecer os diferentes recursos digitais nos diferentes ambientes integrados de aprendizagem. Portais, sites, vlogs, blogs, podcast , vídeo, cd, DVD bibliotecas virtuais , digitais e webquest, groups, vivenciapedagógica, educarede, tonomundo, há uma grande diversidade deles. E como instrumentos de comunicação:
• Forum, listas, sites de relacionamento
• Tele, web e videoconferência
• Rádio, TV digital...
• Celular com Câmera digital, filmadora
• connectunopar.br/mestrado e todos portais de educação.
O que importa é que os educadores mantenham visão integradora, flexível, aberta para poder compreender, sentir e agir, num projeto pedagógico inovador, apoiado nas tecnologias audiovisuais conectadas, leves múltiplas e integradas.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

o diálogo



João x Maria

[20:50:50] João vasco... diz :oi Maria

[20:51:38] Maria gald... diz :oi vasco

[20:51:45] Maria gald... diz :diz ai cara?

[20:51:56] João vasco... diz :boa noite gata

[20:52:18] Maria gald... diz :diz ai meu amigo

[20:52:30] João vasco... diz :digo

[20:52:39] João vasco... diz :o que queres ouvir companheira?

[20:52:57] Maria gald... diz :fala das tuas filosofias políticas

[20:53:13] João vasco... diz :então é assim

[20:53:27] João vasco... diz :entre brassards.;quem tem um troco é de lei

[20:54:01] João vasco... diz :depois a prosaica investida fica do lado da rumba

[20:54:07] Maria gald... diz :tah massay vei?

[20:54:10] João vasco... diz :no final a tese é valorada

[20:54:25] Maria gald... diz :tudo eh valorizado no final amigo

[20:54:37] João vasco... diz :depende

[20:54:42] João vasco... diz :neste caso será

[20:54:46] João vasco... diz :nem sempre é

[20:55:32] Maria gald... diz :mas nem sempre eh quase e nem quase eh sempre, mas sempre eh [20:56:16] João vasco... diz :sem o h fica menos recambelesco mesmo se na nova vaga a onda acompanhe

[20:59:01] Maria gald... diz :esse nosso debate caleidoscorpos está ficando oriçado

[20:59:52] João vasco... diz :eheheheheh

[20:59:59] Maria gald... diz :kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

[21:00:09] Maria gald... diz :fala sério cara

[21:00:30] João vasco... diz :eu cada vez acho que os defensores da conversa brejeira sobre sexo é que estão certos

[21:00:39] João vasco... diz :ali não tem isso

[21:00:43] João vasco... diz :é entrar e sair

[21:00:49] João vasco... diz :e a filosofia é de moda

[21:02:48] Maria gald... diz :para entrar is sair so não fica perfeito nosso estágio emocional fica perturbado e não diremos coisa com coisa, mesmo que nossa fala seja labialmente compreendida [21:03:57] João vasco... diz :é boa a resposta

[21:09:49] João vasco... diz :mas olha que é bom quando o emocional se sobrepõe ao que racionalmente é de regra

[21:11:29] Maria gald... diz :eh mas ha um desgaste psicológico quando não ha um verdadeiro reconhecimento da causa, como sã e apenas um devaneio obscurecido

[21:12:14] João vasco... diz :na sanidade ha tantos devaneios Maria

[21:13:48] Maria gald... diz :sim mais o lirismo eh belo quando eh sincero a verdadeira palavra eh aquela que nada diz pronunciando tudo o quanto precisamos

[21:14:17] João vasco... diz :sem duvida

[21:14:36] João vasco... diz :mas para subir ao monte é preciso percorrer o caminho

[21:14:45] João vasco... diz :seja de que maneira for

[21:14:52] João vasco... diz :essa do lírico parece-me bem

[21:15:00] Maria gald... diz :os caminhos todos são tortuosos

[21:15:01] João vasco... diz :é uma boa forma de chegargar La

[21:15:05] João vasco... diz :nada

[21:15:20] Maria gald... diz :nós e que nos enganamos com a ilusão da felicidade

[21:15:21] João vasco... diz :no Éden não ha caminhos tortuosos maga

[21:15:29] João vasco... diz :que engano

[21:15:38] João vasco... diz :não ha isso de felicidade

[21:15:45] João vasco... diz :logo a ilusão não existe

[21:15:54] João vasco... diz :existem momentos de pura magia

[21:16:04] João vasco... diz :e isso não tem engano

[21:16:13] Maria gald... diz :mas o que existe então senão a representação se sermos algo que ainda não descobrimos

[21:16:48] João vasco... diz :a representação nunca é assim como a desenhas

[21:17:06] João vasco... diz :antes nos descobrimos na aprendizagem do que somos

[21:17:31] Maria gald... diz :então amigo redimensione meus pensamentos, para que ele funcione na forma comum de se pensar

[21:18:13] João vasco... diz :quem eu sou para alterar formas de pensar de quem percorre os sábios caminhos da intelectualidade?

[21:18:35] Maria gald... diz :meu pensar se oculta por trás de uma coisa chamada idéia, e quando me sinto ausente, sinto que o nada existe

[21:18:43] Maria gald... diz por detrás

[21:19:08] Maria gald... diz :um vazio por não saber-me

[21:19:15] João vasco... diz :eu um rude, selvático, desordeiro almocreve..

[21:19:29] João vasco... diz :nem tanto

[21:19:53] João vasco... diz :o pensar consubstancia a idéia e como tal incorpora-a

[21:20:03] Maria gald... diz :penso que leio João Cabral de Melo Neto

[21:20:14] Maria gald... diz :especificamente cabra-vadia

[21:20:22] João vasco... diz :logo na essência sedes constituinte

[21:20:33] Maria gald... diz :com essa linguagem

[21:20:34] João vasco... diz :depois se com idéia nunca vazia

[21:20:43] João vasco... diz :de resto.;é jogo de palavras

[21:20:55] João vasco... diz :essa da cabra vadia..gosto

[21:21:05] João vasco... diz :é vernáculo

[21:21:07] Maria gald... diz :sei quando ha palavras e sei quando são vazias

[21:21:20] João vasco... diz :sabereis

[21:21:38] João vasco... diz :mas também será de utilidade enche-las

[21:21:39] Maria gald... diz :algo descansa no pensamento e pronunciamos o que a nossa mente propõe

[21:22:10] João vasco... diz :dito de outra maneira..dizemos o que nos apetece quando a vontade nos leva a isso

[21:22:10] Maria gald... diz :as vezes ela nos trai

[21:22:21] João vasco... diz :a traiçao tb cabe

[21:22:38] João vasco... diz :e se não descoberta...anima a alma

[21:22:44] Maria gald... diz :e somos atraiçoados pelos nossos impulsos desejosos por conclusão [21:23:05] João vasco... diz :que nos tiram da letargia da vivencia casuística

[21:23:16] Maria gald... diz :lembro da tabula redonda

[21:23:30] João vasco... diz :onde de redondo só os espíritos

[21:23:30] Maria gald... diz :não quero falar da morte propriamente dita

[21:23:39] Maria gald... diz :pq como a vida ela eh intrigante

[21:23:51] João vasco... diz :que dela já ha quem fale pelo que a mesma esta falada

[21:24:04] João vasco... diz :nada

[21:24:27] João vasco... diz :seremos efeito do que a situação que se nos depara permita [21:25:00] Maria gald... diz :sim ha que se considerar como nada o conteúdo de um copo maio vazio, mesmo estando meio cheio

[21:25:51] João vasco... diz :sendo essa a consideração todo será o prazer de vos ter como madrinha

[21:26:12] Maria gald... diz :podes me dispor de todo o conteúdo que me dedicas sem que dele retires a essência

[21:26:30] João vasco... diz :que no fundo é aquilo que busco

[21:26:32] João vasco... diz :o âmago

[21:26:40] João vasco... diz :o que esta para além

[21:26:45] João vasco... diz :o que se guarda

[21:26:54] João vasco... diz :o que me leva a considerar desafios

[21:27:06] Maria gald... diz :buscar vida onde não há não eh de bom grado

[21:27:38] João vasco... diz :a vida esconde-se onde nem ela mesmo suspeita

[21:27:50] Maria gald... diz :prefiro a distancia de um velho mundo cansado de viver e por isso mesmo correndo dos seus para permanecer vivo

[21:27:53] João vasco... diz :tantas e tantas vezes adormecida

[21:28:24] João vasco... diz :já eu prefiro uma boa pinga.;em companhia agradável..

[21:28:26] Maria gald... diz :a vida em si já eh um desafio

[21:28:29] João vasco... diz :distinta

[21:28:46] João vasco... diz :antes um desafio que se coloca em cada vida

[21:29:02] Maria gald... diz :prefio vinho no recanto mais confortável de minha casa

[21:29:11] João vasco... diz :era ai que pensava [21:29:18] João vasco... diz :bem no conforto [21:29:24] Maria gald... diz :pensar na vastidão do universo

[21:29:32] Maria gald... diz :morrer de vez enquando

[21:29:33] João vasco... diz :essa deixava para depois

[21:29:44] Maria gald... diz :e depois reconhecer as perdas como grandes ganhos

[21:29:47] João vasco... diz :e antes de morrer..subir ao céu

[21:29:51] João vasco... diz :varias vezes

[21:30:06] Maria gald... diz :não há ceu

[21:30:10] Maria gald... diz :ha gases

[21:30:17] João vasco... diz :sendo que de ganhos se fala pois as perdas ja eram

[21:30:17] Maria gald... diz :e deles eu estou fugindo

[21:30:32] João vasco... diz :tb.;no fru fru da pernoita

[21:30:50] João vasco... diz :com um bom dosador atenuam

[21:31:18] Maria gald... diz :pois eles são a dialeticidade que se determina na minha perda de memória, na morte de minhas células

[21:31:22] Maria gald... diz :...

[21:31:58] João vasco... diz :entre células e dia lecticas prefiro a universalidade

[21:32:26] Maria gald... diz :sou para o oxigênio o que o acido é para o tecido celular

[21:32:45] Maria gald... diz :cada vez que respiro morro um segundo

[21:32:46] João vasco... diz :eu boa companhia ..para o vinho

[21:32:52] Maria gald... diz :lindo isso

21:33:10] João vasco... diz :é sobretudo um estar de lindura

[21:33:24] Maria gald... diz :se precisar de outra boa companhia não faça-se de rogado [21:33:38] João vasco... diz :não a procuro

[21:33:51] João vasco... diz :quando se tem uma que nos encanta duas são demais

[21:34:13] João vasco... diz :e fazemos asneiras quando não pensamos no bem que nos bateu a porta

[21:34:56] Maria gald... diz :a composição do talhado azul de seus traços são vislumbrados pela Iris negra de minha visão, mas tateio pela noite em busca de desse olhar e me perco na noite na contramão

[21:35:51] João vasco... diz :quiçá em vez de caminhos de tacto seria mais directo abrir os olhos e pegar o que na frente se oferece

[21:36:20] João vasco... diz :mesmo se burilar fosse uma necessidade

[21:36:27] Maria gald... diz :as vezes a ilusão

[21:36:45] João vasco... diz :ou utopia

[21:37:05] João vasco... diz :essa mesmo do velho Thomas

[21:37:43] Maria gald... diz :falar baixinho não atropela nosso pensar,mas tintubeia nossos passos certos na retidão da mesmice vaga do caminho

[21:37:52] Maria gald... diz :titubeia

[21:38:15] Maria gald... diz :curto, mas profundo

[21:38:24] João vasco... diz :e porque não parar para saborear o momento a fresca sombra? [21:38:37] João vasco... diz :aquela do olmo mais abaixo na curva eu aconselho

[21:39:02] Maria gald... diz :eh pelo bel prazer querer ser o que o outro deseja em mim [21:39:24] João vasco... diz :querer ser ou querer ter?

[21:39:27] Maria gald... diz :as vezes nos perdemos de nós mesmos

[21:39:35] Maria gald... diz :ser

[21:39:42] João vasco... diz :qual duvida shaskesperiana

[21:40:00] João vasco... diz :entre ser e ter sempre o ter

[21:41:21] João vasco... diz :e agora me lembro que eram 3

[21:41:31] Maria gald... diz :o que nunca se será, mas que no ápice de um desejo retumbante, acabamos por fazer um clone da loucura do outro, deixando de ser nós mesmos e nos habituamos com isso todos os dias que no mais das vezes deixamos o nosso ser vagar pelo ser do outro


[21:41:37] João vasco... diz :maranhao, pernambuco e paraiba..

[21:41:51] João vasco... diz :ja nao sei bem a que proposito..mas eram 3 e eram essas

[21:42:39] Maria gald... diz :o estado de conservação

[21:42:41] Maria gald... diz :?

[21:42:48] João vasco... diz :e quão bom são esses lampejos de inundar do outro no que de bom proporcionamos em partilha com ele

[21:43:00] João vasco... diz :essa soa-me a eixo rodoviário

[21:43:05] Maria gald... diz :dos ingredientes podres e rotulados por hipocrisias

[1:43:08] João vasco... diz :não era pois na altura não havia

[21:43:20] João vasco... diz :essas são de trama politica

[21:43:23] João vasco... diz :não me meto

[21:43:31] João vasco... diz :estou impedido por decreto

21:44:46] Maria gald... diz :quão vagos sortilégios que tentam ingrupir um povo de verdades ocultas só para os que investem nos ricos e pompudos bolsos

[21:45:16] João vasco... diz :que quando estão rotos não teem fundo

21:45:28] João vasco... diz :logo precisam de muito enchimento

21:45:35] Maria gald... diz :e quando são fundos não teem preços

[21:45:57] João vasco... diz :nem almas

[21:46:19] João vasco... diz :também onde se vira bolsos com almas?

[21:46:19] João vasco... diz :nem na barca do inferno

[21:47:05] Maria gald... diz :são ralos abertos evacuantes de sobras e de lamas que banham a pele fresca de damas desonestas incrédulas e desavergonhadas, mas manteem a pureza de um anjo assexuado

[21:47:31] João vasco... diz :soou a campainha

[21:47:49] Maria gald... diz :negro e de cabelos encaracolados por sinal

[21:47:57] Maria gald... diz :negros

[21:48:24] João vasco... diz :que permitem enroscar..

[21:48:30] Maria gald... diz :amigo acho que travamosl uma batalha sem armas

[21:48:35] Maria gald... diz :kkkkk

[21:48:40] João vasco... diz :que se penteiam..

21:48:50] João vasco... diz :que se acariciam..

[21:49:03] João vasco... diz :que se tomam...

[21:49:04] Maria gald... diz :dessas que nos dá a vitoria dos dois lados

[21:49:24] João vasco... diz :batalhas são de mestria

[21:49:40] João vasco... diz :onde a estratégia é vencedora

[21:49:50] João vasco... diz :mas a vos a vitoria senhora

[21:49:57] Maria gald... diz :satisfação deve ser a exata forma de se conceituar

[21:49:56] João vasco... diz :pelos vossos méritos

[21:50:03] João vasco... diz :(F)

[21:50:08] João vasco... diz :(bow)

[21:50:14] João vasco... diz :(emo)

[21:50:28] João vasco... diz :essa..é que é a palavra

[21:50:31] João vasco... diz :satisfação

[21:50:42] João vasco... diz :quando ela chega..finge Diógenes

[21:50:48] João vasco... diz :esta em rei em campo

[21:51:15] Maria gald... diz :não ha méritos quando não há perdas

[21:51:19] João vasco... diz :el rei que pode ser pagem

[21:51:31] João vasco... diz :é quando são maiores

[21:51:43] João vasco... diz :é o que dizem os manuais

[21:51:46] Maria gald... diz :não maiores quando não tem limites

[21:51:48] João vasco... diz :e tb os manuéis


[21:52:10] Maria gald... diz :nem me fale

[21:52:12] João vasco... diz :os limites existem em cada medida

[21:52:21] João vasco... diz :não falo então

[21:52:24] Maria gald... diz :não na mesma media

[21:52:35] João vasco... diz ::x

[21:53:04] Maria gald... diz :a medida de minhas palavras equilatam as suas

[21:53:13] Maria gald... diz :as

[21:53:41] João vasco... diz :nobre bondade para imensa alma de sentir são

[21:54:52] Maria gald... diz :o meu desejo noturno se envolve de invólucro de ter no outro os sonhos de Morfeu

[21:55:19] Maria gald... diz :vou sentir saudade

[21:55:29] Maria gald... diz :qualquer dia nos veremos por ai

[21:55:36] João vasco... diz :esse eu substituo por cadencias ritmadas onde a volúpia se faz crescente

[21:56:05] João vasco... diz :entre veres..hasta que los hinos acudan

[21:56:30] João vasco... diz :salud..

[21:56:49] Maria gald... diz :não diga nada que venha a identificar uma relação com sensualidade evocada pelos festejos dos folguedos

[21:57:04] Joao vasco... diz :en buena hora lo que se vio de charla

[21:58:03] João vasco... diz :penro considero que hablar de sexo seria porsupuesto bien mas caliente [21:58:25] Maria gald... diz :não acredito nisso

[21:58:33] João vasco... diz ::D

[21:58:48] João vasco... diz :no me iria sin esta sonora risada

[21:58:55] Maria gald... diz :acho entediante

[21:59:00] João vasco... diz :gracias senorita

[21:59:06] Joao vasco... diz :en hora buena

[21:59:26] Maria gald... diz :boa noite Vasco

[22:00:17] Maria gald... diz :(handshake)

[22:00:37] Maria gald... diz :foi muito bom te encontrar

[22:00:58] Maria gald... diz :forte (hug)

transdisciplinaridade

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