domingo, 17 de abril de 2011

Belas Pernas



Como curvas sinuosas, tépidas pelo aquecimento natural que exalava,
pernas belas que se cruzavam e se firmavam em meu tempo e, na ergometria do seu delineado, cujo formato não esqueço.
Pernas, pelos, peles.
Que cruzavam , enroscavam e se emaranhavam nas profundezas de um pensamento:
Idílico, onírico e libidinoso.
Movimentavas numa sincronia harmoniosa as belas pernas que silenciosamente, apontavam na direção da minha cumplicidade e meu olhar foi dar exatamente no ápice da saudade, na lembrança daquelas noites carnais em que cruzávamos nossas pernas sem
pudores...
Lembranças... de momentos indeléveis, de coxas fortes, mas leves que pressionavam tíbias pernas, que as suportavam porque as amava.
Hoje musculosas,
mas certamente, por mim já conhecidas.

A multifuncionalidade do celular, mais uma ferramenta pedagógica em sala de aula.



Vivemos em pleno século XXI Era da informação da comunicação e do conhecimento; da quebra dos paradigmas tradicionais como verdades e valores absolutos e ainda há professores que não conseguem administrar a sala de aula quando se trata do uso do Celular...proibições, coibições, tolhimento da liberdade individual, ameaças, processos dentre outras reações adversas .
O celular faz parte das novas mídias educacionais. Entretanto por ser bastante criticado e pelos professores terem as mais diferentes reações diante do toque ou até mesmo da filmagem de suas aulas, os celulares foram proibidos em muitos estabelecimentos educacionais, ficando restrito apenas para casos emergenciais.
Precisamos rever nossa postura diante da inovação, pois estamos perdendo mais uma oportunidade de realizar a interação entre celular aluno e conhecimento: Internet, vídeos, fotografias, gravador, câmera digital, radio AM e FM, dentre outras funções, assim, no lugar da crítica e da intolerância, cabe um outro olhar para o celular, hoje esse aparelho não é apenas um instrumento de comunicação, mas uma ferramenta pedagógica em que acontece a construção do conhecimento.
É certo que nem todos os alunos possuem um celular, ficando caracterizado ai, a desigualdade social, como acontece com os computadores, até porque ainda não foi socializada a tecnodemocracia, assim a inclusão digital, como muitos poderes idealizaram, ainda não aconteceu na sua totalidade.
Mas não podemos cometer os mesmos erros do passado, em dividir a sociedade entre os que pensam e os que executam, por isso, o acesso e as oportunidades devem ser para todos.
Temos noticia de professores intolerantes quanto ao uso do celular em suas aulas, mas acredito que esse problema só será resolvido quando o celular for efetivamente considerado como mais uma ferramenta pedagógica a ser empregada em projetos e pesquisas multidisciplinares.
Na seção E agora Telma? Tecnologia - da Nova Escola: 15 minutos da educação, estive lendo a matéria que responde a pergunta da Ana Lins ( Florianópolis-SC) sobre o celular em sala de aula, na resposta de Telma, a questão deve ser tradada com uma certa democracia, o que é louvável, mas para manter a harmonia o respeito e a cooperação entre alunos e professor, porém existem professores que são irredutíveis, que ficam reticentes quando interrogados sobre o uso do aparelho em sala de aula.
O fato é que não devemos deixar nenhum tipo de mídia passar despercebido é preciso encontrar formas de aproveitar o celular, especificamente, e de maneira efetiva em projetos pedagógicos e nos planejamentos curriculares de todas as disciplinas, ratificando suas vantagens. Por isso é preciso negociar com a sala de aula e objetivar a sua utilização pedagógica.
Quando a aluno tomar consciência do poder do celular passará a usá-lo com mais responsabilidade.

Integração de Mídias e práticas pedagógicas

O prenúncio de Marshall Mcluhan de que viveríamos numa Aldeia Global ficou constatado. Hoje em dia há uma necessidade maior de comunicação, o mundo diminuiu as tecnologias e as mídias aproximaram as pessoas, o desconhecido, as culturas, o longe, tudo torna-se comum, há uma linguagem quase universal, estabelecida pelas sociedades. Pierre Levy pensou num ciberespaço, onde as pessoas se encontravam, para trocar conhecimento, empregos e desejos. E estudiosos da sociedade da informação falam de uma revolução tecnológica, mas essa revolução não faz barulho, porque é silenciosa, quando menos esperávamos, lá estávamos trocando knowhaw com outros países; os fenômenos acontecem no lado oposto do mundo e em fração de segundos estamos lá, presenciando as catástrofes ou as vitórias, Como o efeito borboleta“ Um contecimento numa determinada parte do mundo terá um sentido numa escala global” teoria do cáos.
Numa perspectiva pedagógica Prado & Almeida (2005) recuperam, de certa forma, a proposta de integração das mídias, num plano curricular, quebrando aquilo Valente chama de Grade, pela forma como se trabalham as disciplinas, fragmentadas; essa integração não pode ser vista como algo que se interpõe a um conhecimento, mas dever ser algo planejado e pensado para que aconteça o aprofundamento do conhecimento.
Penso que Integrar as mídias é isso: aproveitar os possíveis meios de comunicação e informação, de que dispomos e aprofundar um conhecimento. Uma aula de geografia ou história, por exemplo nós podemos localizar os tsunamis histórico ou geograficamente, ao estudarmos o fenômeno, podemos fazer a integração com jornais, revistas, TV vídeos, Internet,ou ainda através do Celular receber fotos ou vídeos pelo Bluetooth no ato dos acontecimentos por meio dos satélites poder assistir.
Manoel Moran em uma de suas palestras,no VII Seminário do programa Tonomundo nos disse que “a educação tem que surpreender, cativar e conquistar os alunos a todo momento. Precisa encantar, entusiasmar, seduzir, apontar possibilidades realizar novos conhecimentos e práticas. E o conhecimento se constrói a partir de constantes desafios e atividades significativas, que excitem a curiosidade, a imaginação e a criatividade.”
Assim a tecnologia na educação, nos confere uma mudança de atitude do professor e, que deve mudar, nos mesmos contextos educacionais.
Porém há três tipos de profissionais, diz o educador: os previsíveis, que repetem modelos; os simuladores que teem dificuldades em dar aula e a tem como “bico” ou carreira segura e os pró ativos que buscam, pesquisam, se renovam.
Esses, focam nos alunos, nos projetos, na colaboração, gostam de aprender, de experimentar com as tecnologias e metodologias possíveis; evoluem pessoal e profissionalmente e ao longo prazo se tornam pessoas interessantes e realizadas.
E é dentro desse principio que a tecnologia na educação deve ser vista, a serviço dos educadores e não o contrário.
A tecnologia vem como apoio à mudanças que dependem, necessariamente, de uma nova atitude do educador diante dos velhos paradigmas, como aprender a pesquisar, a desenvolver projetos em ambientes virtuais,( individuais, grupais, entre educadores, entre escolas...projetos pontuais, integrados, colaborativos, acadêmicos de intervenção) aprender a se comunicar e divulgar-se na Internet. Mas para isso precisamos conhecer os diferentes recursos digitais nos diferentes ambientes integrados de aprendizagem. Portais, sites, vlogs, blogs, podcast , vídeo, cd, DVD bibliotecas virtuais , digitais e webquest, groups, vivenciapedagógica, educarede, tonomundo, há uma grande diversidade deles. E como instrumentos de comunicação:
• Forum, listas, sites de relacionamento
• Tele, web e videoconferência
• Rádio, TV digital...
• Celular com Câmera digital, filmadora
• connectunopar.br/mestrado e todos portais de educação.
O que importa é que os educadores mantenham visão integradora, flexível, aberta para poder compreender, sentir e agir, num projeto pedagógico inovador, apoiado nas tecnologias audiovisuais conectadas, leves múltiplas e integradas.

transdisciplinaridade

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